“Prisão sem grades”
Prisão sem grades,
Nela se encerra tantos
entre trancas sem grades.
Paredes, teto, piso,
carcereiro e arame farpado
não há.
Prisão sem grades
Onde se perde a liberdade.
Por onde se entra e por onde se
sai?
Os grilhões não predem mais
pulsos, pernas, tornozelos
ou pescoços.
Pode-se caminhar por qualquer
lugar.
Prisão sem grades
estão em todos os lugares
e em lugar algum.
Termina-se desterrado em si
mesmo.
Pleno no mundo,
Trancafiado em si mesmo.
Refém do prazer fugaz, um sempre
querer mais,...
Prisão sem grades,
Quem tem suas chaves?
Pois suas fechaduras estão entre
as grades.
Hélio Remo de Magalhães Rolim
09/11/2011
Parabéns pelo poema! Muito bom!
ResponderExcluirTyciana
Parabéns Hélio, com certeza uma contribuição brilhante.
ResponderExcluirMuito lindo!!!
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